Uma interessante pesquisa foi conduzida no Rush Alzheimer’s
Disease Center na Rush University em Chicago. O Dr Aron Buchman e equipe
colocaram dispositivos sensores de movimentos nos pulsos de 716 pessoas idosas
e registraram sua atividade física continuamente por períodos que variaram de
24 horas a 10 dias. Em seguida, estes idosos foram monitorados durante um
período médio de 3 anos e meio.
Constatou-se que os idosos com baixo nível de atividade
física desenvolveram Demência de Alzheimer duas vezes mais frequentemente que
aqueles que tinham níveis de atividade física mais alta. Um aspecto
interessante da metodologia do estudo foi que eles monitoraram a atividade dos
idosos em dispositivos atados aos pulsos. A atividade dos pulsos indica
atividade física global, cotidiana, como fazer jardinagem, cozinhar, arrumar a
casa, e não apenas atividade física relacionada à academia de ginástica.
Um outro estudo mostrou que a atividade física reduziu a
deposição de placas amilóides (a alteração mais notável e característica da
Demência de Alzheimer) em cérebros de portadores do gene APOEe4. Está bem
estabelecido que os portadores desta variação
genética apresentam risco aumentado para desenvolverem Alzheimer.
Estes estudos referendam uma crescente bibliografia
científica que suporta a importância da atividade física para a saúde e o bem
estar das pessoas em qualquer faixa etária.
Fontes: