domingo, 29 de abril de 2012

Atividade física diminui a chance de desenvolver Demência de Alzheimer


Uma interessante pesquisa foi conduzida no Rush Alzheimer’s Disease Center na Rush University em Chicago. O Dr Aron Buchman e equipe colocaram dispositivos sensores de movimentos nos pulsos de 716 pessoas idosas e registraram sua atividade física continuamente por períodos que variaram de 24 horas a 10 dias. Em seguida, estes idosos foram monitorados durante um período médio de 3 anos e meio.
Constatou-se que os idosos com baixo nível de atividade física desenvolveram Demência de Alzheimer duas vezes mais frequentemente que aqueles que tinham níveis de atividade física mais alta. Um aspecto interessante da metodologia do estudo foi que eles monitoraram a atividade dos idosos em dispositivos atados aos pulsos. A atividade dos pulsos indica atividade física global, cotidiana, como fazer jardinagem, cozinhar, arrumar a casa, e não apenas atividade física relacionada à academia de ginástica.
Um outro estudo mostrou que a atividade física reduziu a deposição de placas amilóides (a alteração mais notável e característica da Demência de Alzheimer) em cérebros de portadores do gene APOEe4. Está bem estabelecido que os portadores desta variação  genética apresentam risco aumentado para desenvolverem Alzheimer.
Estes estudos referendam uma crescente bibliografia científica que suporta a importância da atividade física para a saúde e o bem estar das pessoas em qualquer faixa etária.
Fontes: